13 de julho, Dia Mundial do Rock

Nós viemos de lá: 1966 era o ano e Vietniks era a banda. Vietniks por causa do Vietnam, assunto do momento naqueles anos. E o outro assunto do momento era o Rock. Naqueles anos dourados começavam a pipocar em São Paulo as primeiras bandas de rock, era possível ouvi-las nos sábados à tarde ensaiando ou à noite nos “bailinhos” (“festas de 15 anos” eram o máximo!). Com o sucesso dos Beatles, Byrds, Rolling Stones, Beach Boys, Steppenwolf e tantas outras novas bandas, todos queriam aprender a tocar e ser um pouco como aqueles músicos incríveis que conhecíamos apenas através de fotos nas capas dos discos ou revistas, pois, não havia internet, youtube ou tweeter. Conseguir cifras e letras das músicas era tarefa quase impossível, passávamos horas e horas ouvindo, re-ouvindo nossos LP’s e anotando tudo a mão.
Nós fomos privilegiados e presenciamos tudo isso “ao vivo e em cores”, tocávamos aos domingos no “mingau” do Círculo Militar, onde tantas outras bandas apareceram. E foi delas que saíram muitos dos grandes músicos de hoje, todos unidos pela força do Rock, muito mais do que um estilo, ritmo ou moda, pois, tudo isso passa.
O Rock não vê fronteiras, não vê ideologias, não vê idiomas, não vê idade.
O Rock é universal e eterno.
13 de julho, Dia Mundial do Rock